quinta-feira, 9 de junho de 2011

Infeçao hospitalar




Infecção Hospitalar

O que é?
Qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.
O diagnóstico de infecção hospitalar envolve o uso de alguns critérios técnicos, previamente estabelecidos:
Observação direta do paciente ou análise de seu prontuário.
Resultados de exames de laboratório.
Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação no hospital, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 72 horas da admissão no hospital.
Também são convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos médicos realizados durante esse período.
Os pacientes transferidos de outro hospital são considerados portadores de infecção hospitalar do seu hospital de origem.
As infecções de recém-nascidos são hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta ou das associadas a bolsa rota superior a 24 horas.
Como se adquire?
Qualquer pessoa que é obrigada a internar-se em ambiente hospitalar para tratamento médico está sujeita a contrair uma infecção hospitalar, que está diretamente relacionada ao tempo de internação e procedimento a ser realizado.
Em procedimentos cirúrgicos sempre existem mais riscos de contrair infecção do que em uma internação sem procedimentos já que Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) ou Centros Cirúrgicos são locais onde há muito mais chances de contrair infecção.
O que se sente?
Os sintomas são relacionados ao local do procedimento ou envolvem algum sistema, como respiratório ou urinário. Pacientes graves podem ter comprometimento de todo o organismo.
Como se trata?
Após o diagnóstico de infecção hospitalar, o tratamento é feito sempre com antibióticos injetáveis e por período de 14 a 30 dias.
Como se previne?
A prevenção de infecções hospitalares por todo o mundo depende muito mais da instituição hospitalar e de seus trabalhadores do que dos pacientes, já que ninguém se interna com intenção de contrair doenças dentro do hospital.
Os cuidados para não ocorrer elevado número de infecções e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do município e estado.
A infecção hospitalar, segundo a Anvisa, está associada a quebra de técnica de higienização das mãos dos profissionais, da pele do paciente e dos instrumentos hospitalares.
Mas, a incidência pode diminuir com alguns cuidados. Veja:
- Não leve alimentos sem autorização da nutricionista ou do médico;
- Não sente na cama do paciente;
- Lave as mãos ao chegar ao hospital (quarto ou enfermaria) e ao ir embora;
- Não toque em curativos ou na medicação do paciente;
- Oriente a todos (inclusive equipe de saúde), que devem lavar as mãos antes e após tocar o paciente;
- Visite apenas o familiar ou amigo, evitando entrar em outros quartos e nas enfermarias;
- Ao término da visita, deixe o hospital;
- Não pegue os objetos do hospital nem os leve para casa;
- Ao chegar em casa, tome banho antes de executar as atividades do lar;
- Os funcionários do hospital devem se preocupar com a higiene ao tratar dos pacientes;
- As salas de internação precisam se adequar as regras da vigilância sanitária, tudo para não colocar o paciente em risco.
- Assistência hospitalar qualificada, ou seja, com uma equipe de profissionais consciente dos riscos que existem dentro de um ambiente de saúde.

Como se adquire infecção hospitalar?

Infecção Hospitalar – Evite 1 Infecção Hospitalar – Evite
Ninguém espera ficar ainda mais doente dentro de um hospital, mas algumas patologias pioram devido à má assistência médica e as condições precárias do atendimento. Uma pessoa contrai infecção hospitalar principalmente depois de passar por uma cirurgia, estando o seu corpo mais vulnerável a este tipo de problema.
O diagnóstico de uma infecção hospitalar depende de uma série de técnicas e avaliação das evidências clínicas ou laboratoriais. Esse tipo de complicação pode transformar um caso de saúde estável em grave e até conduzir a morte, por isso é importante que a equipe médica esteja preparada para lidar com esse tipo de situação.
A infecção hospitalar costuma ser contraída principalmente nas salas de UTI, normalmente quando o paciente está se recuperando de um procedimento cirúrgico. Quando os médicos estão preparados para atuar não há muitos transtornos, afinal o tratamento é realizado a partir de antibióticos injetáveis.
Infecção Hospitalar – Evite Infecção Hospitalar – Evite
O paciente desenvolve a infecção quando um corpo estranha invade o seu organismo, como é o caso de fungos, bactérias e vírus. Quando a fratura é exposta ou a abertura da cirurgia não é fechada adequadamente, aumentam as chances de proliferação. É importante ressaltar que as infecções hospitalares costumam surgir até 72 horas depois de uma cirurgia.
A assepsia é o principal componente para garantir uma recuperação estável do paciente, livre de qualquer infecção. Trata-se dos cuidados básicos para evitar contaminação, como o uso de máscaras e esterilização de materiais usados no paciente.
Assim tenha atenção redobrada, e proteja a recuperação dos pacientes!
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Publicado em 02/10/2008 por Sandra Lima


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- Histeroscopia

A histeroscopia é um exame em que se utiliza um aparelho muito fininho (ótica) que permite visualizar o interior da cavidade do útero, entrando pelo orifício que descrevemos. Essa ótica é ligada a uma microcâmera, cuja imagem vai para um monitor. Esse exame é muito utilizado para o diagnóstico do mioma submucoso (embaixo da camada mais fina que reveste a cavidade do útero por dentro). A Histeroscopia Diagnóstica geralmente é realizada em ambulatório, com curta duração e permanência no hospital. As vezes a Histeroscopia pode ser também o próprio tratamento. Falamos então em Histeroscopia Cirúrgica, que é mais complexa, uma operação cirúrgica, sob anestesia geral, em centro cirúrgico, com equipamento mais sofisticado e em maior quantidade. Nem todos os casos podem ser tratados desse jeito.


Ressonância Magnética

A ressonância magnética é um exame em que se obtém imagens espaciais mais precisas do corpo através de um equipamento complexo e caro que usa o princípio da vibração das moléculas dos órgãos do corpo quando submetidas a um campo magnético. Ele está indicado nos casos de mioma mais complexos em que existe necessidade de um estudo mais aprofundado e mais detalhes em relação ao número, volume e posição dos miomas. Geralmente a ressonância é necessária em úteros com volume acima de 400 cc (mais ou menos um peso de 400 gramas; nos casos em que existam mais de 4 miomas ou durante o lanejamento de alguns tratamentos mais complexos.


Histerossonografia

A histerossonografia é um exame semelhante ao ultrassom, porém mais sofisticado com a utilização de um líquido injetado dentro da cavidade uterina para melhor avaliação da posição do mioma dentro da cavidade uterina.

Histerossalpingografia

Histerossalpingografia é um exame radiológico (radiografias com contraste). O contraste, injetado através do colo uterino, permite verificar se as tubas uterinas estão desentupidas (pérvias) nas pacientes com dificuldade para engravidar. Miomas localizados próximos as tubas podem ser os causadores da obstrução das tubas.

-Outros exames:

O exame de Papanicolaou (ou colpocitologia oncótica, ou apenas citologia oncótica – exame preventivo de câncer do colo uterino) não serve para fazer o diagnóstico do mioma, mas é indispensável para afastar a presença de outras doenças do colo do útero, inclusive o câncer desse local.
Os hormônios no sangue geralmente não estão alterados pela presença do mioma uterino. O hemograma é importante para avaliação a presença ou não de anemia pelo sangramento, em conseqüência do mioma. Os exames de sangue que verificam o sistema de coagulação também são importantes para eliminar a possibilidade de sangramentos fora do normal por falta de coagulação adequada do sangue, o que também pode dar menstruações exageradas.

Quais são os tratamentos dos miomas?

Acompanhamento

Muitas vezes o mioma não precisa ser tratado, apenas acompanhado com consultas e exames regulares. Geralmente é utilizado em mulheres sem sintomas, com miomas pequenos, com diagnóstico por acaso na ultrassonografia de rotina ou por outro problema de saúde. Também é utilizado para mulheres que estão prestes a entrar na menopausa, época em que muitos miomas regridem.


Tratamento Medicamentoso:

Medicações usadas para pacientes com diagnóstico de mioma uterino geralmente tem a finalidade de alíviar os sintomas identificados anteriormente, ou ainda, como preparo para futura cirurgia.

Outros medicamentos podem fazer regredir os miomas ou mesmo reduzir muito o seu volume e então não há necessidade de outros tratamentos; apenas o acompanhamento.
Muitos desses remédios cessam as menstruações o que pode ser muito útil nos casos de sangramento excessivo com anemia.

Tratamento Cirúrgico:

-Histerectomia:

É a retirada cirúrgica do útero. Pode ser total (retirada do corpo e colo uterino) ou subtotal (mantendo-se o colo do útero). Esse procedimento pode ser realizado por via vaginal, via abdominal ou por laparoscopia, dependendo do tamanho e da localização do mioma.

-Miomectomia:

É a retirada apenas dos miomas conservando-se o útero. Pode ser realizada por via abdominal, laparoscópica (para miomas localizados na superfície do útero – subserosos) ou histeroscópica (para miomas na camada interna do útero – submucosos).

Embolização:

A embolização é uma técnica conservadora (que não retira o útero) relativamente recente, executada através de cateterismo da artéria femoral (pequeno cateter inserido pelo sistema arterial na virilha). O catéter por controle radioscópico (imagem) vai até as artérias uterinas e com a utilização de um material apropriado provoca o entupimento do vaso sanguíneo, interrompendo o fluxo de sangue que irriga o mioma. É indicado e acompanhado pelo ginecologista e realizado pelo radiologista intervencionista, em casos muito selecionados. A efetividade não é totalmente garantida e as vezes há insucesso que motiva outro tipo de tratamento.

Mioma e Infertilidade

O mioma raramente é a única de infertilidade (incapacidade do casal obter uma gravidez e ter um filho). Mulheres sem filhos, apesar de tentarem engravidar, sem sintomas e que têm mioma, a principio não necessitam de tratamento do mioma em si. O tratamento do mioma está apenas indicado dependendo da localização e volume do mioma.


Mioma e Gravidez

Pacientes grávidas portadoras de mioma geralmente podem ter a gestação inteira e normal, com parto no tempo certo, sem complicações. No entanto, devem ser orientadas durante o pré-natal para fazerem mais repouso, tendo em vista maior chance de abortamento nos primeiros três meses da gravidez e também a possibilidade de iniciar o parto prematuramente no final da gravidez (últimos três meses).
A indicação do tipo de parto depende mais uma vez da localização e tamanho do mioma.


Qual o melhor tratamento?

Só o seu ginecologista pode avaliar o seu caso. O melhor tratamento é aquele que é o melhor tratamento para o seu caso em particular.

Pacientes jovens portadoras de miomas sem sintomas, geralmente podem ser acompanhadas clinicamente. Na fase em que forem ter filhos, para as que se apresentam com sintomas e desejo de gravidez está indicado o tratamento conservador (sem retirar o útero, que impediria a gravidez), através da miomectomia. É importante considerar que neste tipo de tratamento há chance de volta da doença depois.

Em mulheres com os filhos já nascidos a histerectomia (retirada do útero) deve ser considerada, sendo essa técnica o único tratamento definitivo.

Ilustrações



Ultrassonografia mostrando um mioma, na parte inferior da figura projetando-se dentro da bexiga (na ultrassonografia as parte esbranquiçadas são os tecidos sólidos – a parte negra é líquido (urina)). Note que a bexiga que deveria ser arredondada tem uma formação (mioma) tornando-a uma meia lua de cabeça para baixo.




– Útero exposto e aberto com retirada apenas do mioma no meio da parede do útero (estrutura central com várias pinças – mioma).



- Tratamento medicamentoso - Análogos hormonais em casos específicos



-– Histerossalpingografia – Note os ossos da bacia e no centro da figura o contraste (fortemente branco) mostrando a acavidade uterina e a tuba afilada, pérvia do lado direito do corpo da paciente ( em Medicina, direito e esquerdo se referem sempre a uma pessoa que estamos olhando de frente – dizemos a mão direita da paciente, o lado direito da paciente e não a nossa referência que estamos olhando).



- Imagem de ressonância nuclear magnética de paciente com mioma uterino.



- Exame histeroscópico - Mioma submucoso.



- Grande mioma - volumoso a ponto de sugerir estádo gravídico em paciente jovem.



- Esquema dos tipos de mioma (em negro) de acordo com a localização. Em vermelho está a parte muscular propriamente dita do útero